Há mais dinheiro: os campeões do mundo de Espanha voltam a jogar futebol

A primeira jornada da Liga F em Espanha foi cancelada, mas agora está de volta: depois de chegarem a um acordo sobre o conflito salarial, as jogadoras da primeira divisão terminaram a sua greve.

A greve das futebolistas femininas espanholas terminou – a “Liga F” pode começar. Após um ano e meio de negociações, sindicatos e entidades patronais, jogadoras de futebol e clubes chegaram a acordo sobre um novo acordo coletivo de trabalho no futebol feminino espanhol.

O novo acordo coletivo fixa o salário mínimo anual bruto em 21.000, 22.500 e 23.500 euros para os próximos três anos, com uma revisão salarial para atingir um máximo de 28.000 euros, dependendo do crescimento económico da liga, num país que é agora campeão do mundo.

Salário superior a 20.000 em vez de 16.00 euros

O acordo surge após algumas semanas turbulentas, caracterizadas pelo caso Rubiales e pelo seu beijo com Jenni Hermoso. O caso chegou mesmo a ensombrar o título de campeão do mundo e terminou com a demissão do presidente da associação e um processo-crime.

Um salário mínimo de 16.000 euros está em vigor desde 2019. A liga queria aumentar este valor para 20.000 euros, mas o sindicato inicialmente não conseguiu que a sua exigência de pelo menos 23.000 euros fosse satisfeita. Em consequência, os jogadores entraram em greve. A primeira jornada teve de ser anulada na totalidade. A nova época da F-League em Espanha começa este fim de semana