Eu diverti-me imenso a trabalhar com tipos como o Tom Starke, que mais tarde foi para o Bayern e se tornou provavelmente um dos guarda-redes suplentes mais bem sucedidos do mundo. Infelizmente, na altura só jogava na equipa sub-23 da liga regional do MSV.
Marius Delker
Apesar de se ter adaptado muito bem à vida profissional, não é um daqueles futebolistas talentosos que lamentam a sua carreira profissional. Apesar de Delker ter, sem dúvida, o que é preciso para chegar ao topo.
“Pude treinar com os profissionais aos 15 e 16 anos. Na altura, Milan Sasic era o treinador do MSV. O treinador de guarda-redes da altura, Manfred Gloger, tinha uma grande admiração por mim e estava sempre a convidar-me para treinar. Foi muito bom trabalhar com caras como Tom Starke, que mais tarde foi para o Bayern e provavelmente se tornou um dos goleiros substitutos mais bem-sucedidos do mundo. Infelizmente, na altura só joguei na equipa sub-23 da liga regional do MSV. E também fui autorizado a jogar uma partida de teste para os profissionais”, lembra Delker.
Ao fim de seis anos, trocou o MSV pelo FC Kray no verão de 2013. “Mesmo antes disso, apercebi-me de que não conseguiria chegar ao topo. Na altura, tinha um conselheiro bem conhecido, Michael Ruhnau, que ainda hoje cuida de Kevin Kampl, do Leipzig. Na altura, podia ter-me transferido do Duisburg para os sub-23 do Spielvereinigung Greuther Fürth. Mas nunca tive a ambição de viajar pela Alemanha e ganhar alguns milhares de euros para, aos 35 anos, ficar sem emprego. A minha educação foi muito diferente. O meu lema era: ou me tornava um verdadeiro profissional ou concentrava-me nos meus estudos e na minha carreira. Depois de Duisburg, decidi-me pela segunda opção e não me arrependo de nada. Também estou completamente em paz com a minha carreira desportiva”, diz o guarda-redes que já jogou quase 200 vezes na Oberliga.