“Quando toco, quero mostrar que ‘Ötzi’ está no campo”.

Ele já é um dos jogadores mais antigos na Rot-Weiss Essen e pode sempre contar com ele: Oguzhan Kefkir. Ele lutou para voltar aos primeiros onze.

“Conheço ‘Ötzi’ há muito tempo e sei o que tenho nele”. Christoph Dabrowski, treinador de Rot-Weiss Essen, utilizou esta frase com bastante frequência durante o seu mandato de RWE. Nomeadamente, sempre que lhe foi perguntado sobre Oguzhan Kefkir.

É um facto bem conhecido que Dabrowski e Kefkir já foram companheiros de equipa na VfL Bochum. O treinador de Essen conhecia o talentoso Kefkir e agora também conheceu o experiente Kefkir, que é agora um homem de família.

Note
Note

O jogador atacante de 31 anos provou como é importante para a equipa nas últimas semanas antes do intervalo internacional. Seja como lateral direito contra Ingolstadt (2:2) ou na ala esquerda contra Saarbrücken (1:0): Em Kefkir pode confiar. “O meu lema é sempre o mesmo: Quando toco, quero mostrar que ‘Ötzi’ está no campo. Quero sempre ajudar a equipa, envolver os espectadores. Dou sempre o máximo: independentemente de jogar desde o início ou de ser substituído e também independentemente da posição em que sou necessário”, salienta Kefkir, que tem estado sob contrato na Hafenstraße desde o Verão de 2019.

No entanto, não gostou do facto de ter de se contentar com o banco no início da terceira divisão como membro chave da equipa de promoção, incluindo uma forte preparação de Verão. “Claro que fiquei desapontado. Não o esperava, tenho de admitir. Mas é assim que é quando se joga numa equipa forte. Todos são necessários durante a época. Continuei a trabalhar arduamente e tive as minhas oportunidades e aproveitei-as”, diz ele.

Temos de pontuar sem fim para estarmos acima da linha no intervalo de meados de Novembro, que é invulgarmente longo para todos nós – no melhor dos casos, ainda assim, de modo a termos dado a nós próprios algum espaço para respirar.

Oguzhan Kefkir

O facto de a RWE ter tido problemas no início da nova série veio como menos surpresa para Kefkir. Conhece a 3ª Liga desde os seus dias de Uerdingen e Dortmund. “Qualquer pessoa que pensasse que seria como nos últimos anos na Regionalliga tem pouca ideia da 3ª Divisão. Começando pela precisão, podemos então falar de fisicalidade ou mesmo de velocidade: Na 3ª Liga tudo é diferente, melhor, um nível superior. Todos tivemos de nos habituar, de conhecer a liga”, explica ele.

Pelo menos no estádio da Hafenstraße, a RWE chegou à 3ª Divisão. Isto foi sublinhado pelo sorteio contra Ingolstadt e pelas vitórias sobre Aue e Saarbrücken. Agora é tempo de o provar fora de casa.

Kefkir: “É assim que eu também vejo: agora temos de jogar Wehen Wiesbaden e Freiburg. Queremos marcar pontos lá e levar alguns para casa connosco. Depois vem Dresden, depois temos mais alguns jogos até ao intervalo do Campeonato do Mundo. Temos de marcar sem fim para estarmos acima da linha durante o intervalo em meados de Novembro, que é invulgarmente longo para todos nós – no melhor dos casos para que tenhamos ganho algum espaço para respirar. “