O Borussia Dortmund voou para Manchester na terça-feira à tarde. O diretor do BVB, Lars Ricken, fala sobre o plantel e o jogo.
O BVB embarcou na terça-feira à tarde num voo para Manchester – Julian Brandt e Niklas Süle não estavam na equipa, mas Nico Schlotterbeck estava. O diretor executivo Lars Ricken respondeu às perguntas dos repórteres no aeroporto: «Vimos de uma semana perfeita, com três vitórias, e agora já ganhámos quatro vezes consecutivas.»
Essas vitórias dariam segurança e confiança ao plantel, algo de que a equipa precisa contra o Manchester City na Liga dos Campeões na quarta-feira à noite (21h), «um dos maiores desafios do futebol europeu». O objetivo do BVB continua a ser permanecer no topo da tabela da Liga dos Campeões: «Estamos prontos para aproveitar a oportunidade.»
À pergunta se Schlotterbeck, que esteve doente recentemente, estaria apto para jogar os 90 minutos, Ricken respondeu: «Se ele estiver presente, pode ter a certeza disso.» Schlotterbeck estava no local e assinou camisolas para os adeptos.
Contra o Augsburg, o BVB conquistou uma vitória difícil. Ricken chamou a atenção para os pontos fortes e fracos da equipa: «Todos estão cientes de que precisamos melhorar. Na defesa, estamos ótimos – na Bundesliga, já jogamos seis vezes sem sofrer gols, o que é um recorde europeu. Mas todos sabem que, com a bola, não podemos confiar apenas na nossa eficiência, mas temos de criar oportunidades de golo mais criativas.»
Com doze golos marcados na Liga dos Campeões, o Dortmund é uma das equipas mais perigosas – segundo Ricken, o jogo promete ser espetacular. Principalmente porque o adversário conta com Erling Haaland, um ex-jogador do Dortmund e atualmente um dos melhores avançados do mundo. «Ele é realmente extraordinário, quase perfeito. É a locomotiva desta equipa, será útil se o tirarmos do jogo», disse Ricken sobre o norueguês.
Mas isso não deve desestabilizar a equipa: «Acho que estamos bem defensivamente, temos zagueiros que vão dificultar a vida dele. E não podemos esquecer que também temos Guirassy, que foi o artilheiro da Liga dos Campeões no ano passado. Não precisamos nos esconder.»