O VfL Bochum perdeu de forma surpreendente contra o penúltimo classificado, o Dynamo Dresden, após uma série de bons resultados. A primeira parte foi decisiva.
Philipp Hofmann tinha a melhor visão: quando o VfL Bochum ficou a perder por 2-0 contra o Dynamo Dresden aos 45 minutos, ele estava sentado no banco.
«A primeira parte foi provavelmente a pior sob o comando de Uwe Rösler», disse o avançado sem rodeios, tentando explicar: «Não sabíamos muito bem se devíamos pressionar ou manter uma formação compacta. Visto de fora, não tínhamos uma linha definida, estávamos um pouco passivos.»
Este inexplicável primeiro tempo acabou por ser decisivo para a primeira derrota em jogo oficial (1 a 2) sob o comando do novo treinador. No entanto, o plano era claro.
«O plano era avançarmos, como nos últimos jogos, quando o guarda-redes tivesse a bola. Tal como nos últimos jogos», disse Hofmann. Na prática, porém, as coisas foram diferentes. «Estávamos sempre um passo atrasados, ficámos demasiado passivos. O segundo golo também foi demasiado fácil, Vincent Vermeij estava sozinho contra quatro jogadores. Isso não pode acontecer.»
O assistente Alexander Rossipal também teve muito espaço, tal como no seu golo do 1:0. O VfL parecia demasiado lento e pesado em todos os aspetos, tanto física como mentalmente.
Pelo menos, após o intervalo, houve uma melhoria significativa no desempenho. “Jogámos muito bem e pressionámos bastante. Tivemos grandes oportunidades e, se o penálti tivesse entrado, acho que teríamos ganho por 4 a 2, porque a partir daí o jogo teria ficado aceso”, considerou o avançado.
No geral, porém, faltou a precisão final e, no caso do penálti falhado por Francis Onyeka, também faltou a calma final. «Infelizmente, não tivemos a sorte necessária das últimas semanas. Perdemos o jogo na primeira parte, na segunda não se pode culpar os rapazes», esclareceu Hoffmann.
Pela primeira vez desde 4 de outubro, ele teve de aceitar uma derrota com o VfL Bochum. Motivo para preocupação? Não para ele: «Isso faz parte do processo. Era claro que não íamos ganhar todos os jogos. O importante é sempre a reação, e essa foi positiva, o que me deixa otimista para as próximas semanas.»