Já na primavera de 2021, a agência estatal responsável pela luta contra a corrupção, a AFA, denunciou, entre outras coisas, possíveis “conflitos de interesses”.
As últimas buscas não são a única pedra no sapato dos organizadores dos Jogos Olímpicos. Dez operários que trabalharam sem documentos nos estaleiros de construção dos Jogos Olímpicos de 2024 processaram várias grandes empresas (Vinci, Eiffage, Spie Batignolles e GCC) perante o Tribunal do Trabalho de Bobigny, para obterem o “reconhecimento” do seu trabalho e o pagamento dos salários em atraso.
Há um ano, o Ministério Público de Bobigny abriu um inquérito preliminar sobre “trabalho clandestino” e “emprego de estrangeiros sem documentos de forma organizada”, depois de inspecções terem identificado vários trabalhadores irregulares num estaleiro olímpico.