Os jogos dos quartos-de-final do Campeonato do Mundo no Qatar estão prestes a começar. Argentina contra a Holanda e antes disso o duelo de topo entre o segundo classificado Croácia e o recordista Brasil com o confronto dos dois superastros Neymar e Luka Modric.
Se os brasileiros vencerem, o clássico sul-americano contra a Argentina poderá estar no horizonte nas meias-finais.
Sam Ashoo está no local em Doha: “Os Brasileiros estão a treinar atrás de mim. O treinador nacional da Croácia, Zlatko Dalic, chamou a este adversário de temível. Não admira, a forma como jogaram contra a Coreia do Sul.
Um dos marcadores daquela noite foi Neymar, o golo número 76 para ele – se marcasse contra a Croácia, igualaria o recorde de 77 de Pelé. Os croatas terão de estar no seu melhor se quiserem ganhar contra os brasileiros, que afinal de contas procuram tornar-se campeões mundiais pela sexta vez”.
O treinador argentino Lionel Scaloni deixou em aberto a possibilidade de Rodrigo de Paul jogar nas quartas-de-final da Taça do Mundo contra a Holanda. O treinador dos sul-americanos de 44 anos, contudo, não confirmaria de forma alguma as notícias de que o meio-campista está lesionado.
Tinham treinado atrás de portões fechados na quarta-feira, salientou Scaloni. “Não sei como querem saber que de Paul não está bem”, disse ele numa conferência de imprensa em Al-Rajjan, na quinta-feira, em resposta a perguntas nesse sentido.
De Paul tem jogado o maior número de jogos sob Scaloni desde que assumiu o comando após o Campeonato do Mundo de 2018. Ele é o condutor mais claro e mais condutor no meio-campo dos sul-americanos. “Sabemos que Rodrigo de Paul é crucial dentro e fora de campo”, disse o colega meio-campista Alex Mac Allister.
Os argentinos estão também preparados para uma cobertura especial para a super estrela Lionel Messi contra os holandeses. “Veremos o que vai acontecer no campo. Estamos habituados a que os nossos adversários estejam sempre a tentar algo diferente contra nós. Portanto, temos isso em mente”, disse Scaloni.
Os vice-campeões Croácia vêem o confronto com o Brasil como uma final antecipada. “Este será o jogo mais desafiante para nós. É comparável à final do Campeonato do Mundo de 2018. Gostaria que este adversário tivesse vindo um pouco mais tarde, mas a vida é assim”, disse o treinador Zlatko Dalic na quinta-feira. A equipa liderada pelo antigo futebolista mundial Luka Modric é claramente o azarão contra os recordistas vencedores do Campeonato do Mundo da América do Sul nas quartas-de-final da Al-Rajjan na sexta-feira (16h/MagentaTV). Modric, que conduziu a sua equipa à final na Rússia em 2018, apelou à compostura. “Não estamos interessados em ser os favoritos. É claro que o Brasil é favorito. Equipas como o Brasil e a Argentina são sempre as favoritas, mas a prática tem demonstrado que não tem de significar nada. Não estamos preocupados”, disse o jovem de 37 anos.
Enquanto o Brasil venceu a sua partida das oitavas de final gloriosamente por 4-1 contra a Coreia do Sul, a Croácia agonizou durante 120 minutos e a disputa de pênaltis contra o Japão. “Já provámos a nossa força mental”, disse Modric. Ele próprio foi surpreendentemente substituído em tempo extra.