Krüger ainda sem marcar golos – «Ele traz coisas que os adeptos não vêem»

Florian Krüger ainda não conseguiu quebrar o gelo. O treinador Dietmar Hirsch fala sobre a difícil situação do novo reforço e a sua importância.

Florian Krüger tem um currículo impressionante. Excelentes números nas categorias de base do FC Schalke 04, muitos golos na 2. Bundesliga, mas também golos nas ligas principais da Alemanha e da Holanda adornam o seu currículo.

Apenas no MSV ele ainda não conseguiu marcar nenhum golo em seis partidas. O treinador Dietmar Hirsch pisa no freio e pede paciência. «Ele traz coisas para nós — assim como todos os outros avançados — trabalhar contra a bola, abrir espaços, coisas que o torcedor neutro não vê.» Os avançados não se definem apenas pelos golos, diz Hirsch. «Temos uma opinião muito boa dele», enfatiza o técnico de 53 anos na coletiva de imprensa antes do jogo em casa contra o Hansa Rostock (3 de outubro, 19h, RS-Liveticker).

«Também é preciso levar em conta que ele teve uma preparação irregular, foi transferido para a segunda equipa na Bélgica. Não fez nenhum jogo-teste, chegou um pouco mais tarde para nós.»

Points Table

Ele teve dificuldades no Beerschot VA, clube da primeira divisão belga, e acabou por fugir para o Wedau no último dia do mercado de transferências. Por isso, ele precisa primeiro recuperar o ritmo de jogo. «O tempo de jogo fez-lhe bem. Estamos muito satisfeitos com ele», destaca Hirsch. «Mas ele ainda não está a cem por cento, ele próprio sabe disso. Mas estamos no bom caminho para o levar até lá.»

Um avançado, como Hirsch salienta várias vezes, não deve ser reduzido apenas aos golos marcados. «É preciso conversar muito com os rapazes. Um avançado define-se muitas vezes de forma mais egoísta — e compreensivelmente através dos golos —, eu compreendo isso», explica. «Avalio os avançados de forma um pouco diferente do público. Mas ficaria feliz se ele conseguisse marcar um golo. É isso que os avançados também desejam.»

A solução para a impaciência crescente: comunicação. Hirsch: «Tento tirar a pressão dos rapazes — tento tirar o “tenho de marcar, tenho de marcar”. Acho que funciona muito bem. Isso só é possível através de conversas. É preciso confiar nos jogadores e é isso que fazemos.»