O que Rösler diz sobre a primeira derrota – «Para mim, o jogo foi uma lição»

Uwe Rösler encontrou algumas razões para a primeira derrota como treinador do VfL Bochum. Também para ele, o 1 a 2 contra o Dynamo Dresden será uma lição.

Na sexta-feira à noite, Uwe Rösler saiu do campo como perdedor pela primeira vez como treinador do VfL Bochum. Contra o Dynamo Dresden, penúltimo classificado da 2.ª Bundesliga, o resultado final foi 1 a 2. E isso poderia ter sido evitado por vários motivos. O técnico de 57 anos ainda estava satisfeito com o início. «Os primeiros 10, 15 minutos foram bons. Queríamos manter o ritmo alto, fazer lançamentos rápidos e aproveitar o momento. Os nossos cantos foram, em parte, bons. Com um pouco mais de sorte, poderíamos ter assumido a liderança», disse ele. Mas então seguiu-se uma inexplicável meia hora, na qual o VfL mergulhou completamente na passividade e agiu de forma muito lenta e sonolenta, tanto no 0 a 1 como no 0 a 2. “Depois disso, tivemos 30 minutos ruins”, admitiu Rösler, acrescentando: “Não conseguimos pressionar, não fomos bons coletivamente no ataque.”

Com a mudança de lado, o Bochum também apresentou uma cara completamente diferente. “Foi difícil para mim tirar os jogadores jovens. Mas acho que isso ajudou”, disse o treinador sobre as suas substituições no intervalo. Os jogadores da seleção sub-20 Kjell Wätjen e Farid Alfa-Ruprecht tiveram de sair, e Koji Miyoshi e Philipp Hofmann entraram. O primeiro preparou o golo de Cajetan Lenz, que reduziu a desvantagem para 1 a 2, com um cruzamento, enquanto o segundo deu mais presença na área e sofreu um penálti, que Francis Onyeka desperdiçou. «No segundo tempo, pressionámos muito e estivemos perto do empate», explicou Rösler. E, no entanto: «Mas tivemos 23 remates, dos quais três foram à baliza. Dresden teve 11 remates, dos quais quatro ou cinco foram à baliza.» Faltou eficiência. «Devíamos ter testado ainda mais o guarda-redes do Dresden.»

Mas um ponto parece ter incomodado Rösler de forma especial: «Para mim, o jogo é uma lição de que não posso sempre dar tudo como garantido quando metade da equipa está ausente durante quase duas semanas», criticou o treinador.

Ele referia-se, em particular, aos jogadores da seleção júnior Wätjen, Alfa-Ruprecht, Onyeka e Lenz. Rösler foi autocrítico: «Talvez eu devesse ter feito alterações desde o início. Não culpo a equipa, jogámos muito bem na segunda parte.»