Vitória em casa contra o Hertha – Muslics Schalke dá esperança

Com a vitória por 2 a 1 contra o Hertha, o Schalke consegue um início de temporada convincente. Nem tudo corre bem em termos de jogo, mas há muitos motivos para se alegrar.

Nikola Katic arrancou em sprint, o defesa central do FC Schalke 04 estava imparável até que a publicidade apareceu à sua frente e, atrás dele, muitos colegas de equipa vestidos de azul real, que tiveram o mesmo impulso: comemorar o golo do 2 a 0 contra o Hertha BSC, marcado pelo novo jogador, que foi o passo decisivo para a merecida vitória por 2 a 1 (2 a 0) contra o Hertha BSC, que trouxe muito bom humor para o Königsblau no início da temporada da segunda divisão.

Já antes do pontapé inicial, havia motivos para o bom humor na arena: Arnd Kotlenga, cantor dos Florians, entoou ao vivo o hino do Schalke, «Königsblauer S04», os ultras apresentaram uma coreografia impressionante e os muitos novos jogadores na ficha de jogo também contribuíram para o clima de otimismo: o veterano defesa Katic (28), o médio Soufiane El-Faouzi (23) e o jogador formado no clube Vitalie Becker (20), bem como, de forma bastante surpreendente, Peter Remmert (20), um avançado com 1,93 metros de altura, mas bastante rápido, que se lançava com alegria em todos os duelos.

O Schalke joga com garra, empenho e agressividade

De modo geral, o Schalke jogou com a mesma garra, agressividade e empenho que o treinador Miron Muslic sempre anunciara. Os profissionais do Hertha, considerados por todos os especialistas como favoritos à promoção, não sabiam o que lhes estava a acontecer na fase inicial. Jogaram como se não tivessem visto nenhum jogo de preparação dos «azuis», como se tivessem sido surpreendidos pela pressão intensa, pelas transições rápidas e pelo jogo direto para a frente. O Schalke rapidamente criou mais oportunidades e logo conseguiu a vantagem: Remmert correu com determinação atrás de um passe longo de Adrian Gantenbein e, no duelo com Marton Dardai, ambos caíram. Mas apenas o jogador do Schalke continuou em campo, passou a bola para Moussa Sylla, que fez o que Moussa Sylla faz quando recebe a bola na área: marcou com frieza (16′).

O jovem Remmert, do Schalke, perdeu a grande chance de fazer o 3 a 0

E não demorou muito para que o destaque Christopher Antwi-Adjei cobrasse um escanteio, Katic apareceu e cabeceou para o gol (23′). A essa altura, a arena estava em ebulição, os adeptos cantavam, os jogadores comemoravam efusivamente e o treinador do Hertha, Stefan Leitl, chamou todos os dez jogadores de campo berlinense para uma breve reunião de crise à beira do campo.

Isso surtiu algum efeito, os visitantes conseguiram entrar no jogo, combinando algumas jogadas no campo do Schalke, mas sem criar perigo real – enquanto, do outro lado, Remmert perdeu uma grande chance de fazer o 3 a 0, quando o guarda-redes do Hertha, Tjark Ernst, deixou escapar um passe de Gantenbein, mas mas Remmert chutou a bola por cima (40′).

Comemoração ruidosa do Schalke no intervalo

Os jogadores do Schalke foram recebidos com comemoração ruidosa no intervalo, e o barulho foi semelhante quando Remmert, exausto, foi substituído aos 60 minutos por Max Grüger. Fora isso, nada aconteceu que pudesse comprometer o ânimo do Schalke. Contra a bola, continuaram concentrados e com muita garra, sempre conseguindo colocar uma perna ou outra parte do corpo no chute ou no último passe do Hertha. Até aos 89 minutos, quando o Hertha conseguiu romper pela esquerda e Sebastian Grönning, que havia entrado no jogo, tocou a bola com a sola do pé no centro da área, mandando-a para o fundo da rede. O Schalke ainda teve de passar por mais um momento de suspense, também porque Katic recebeu um cartão amarelo-vermelho nos acréscimos, além do facto de que, com a bola, nem tudo estava melhor do que na decepcionante pré-temporada. No entanto, isso acabou por não importar muito para todos os adeptos do Schalke naquela noite. A ténue esperança de que esta temporada possa finalmente ser melhor ganhou novo fôlego.